terça-feira, 17 de abril de 2012


Duas boas experiências

A leitura, conforme nos disse Newton Mesquita, que atua no campo da pintura, "toca na sua essência". Não me lembro que idade tinha quando li Meu pé de laranja-lima, de José Mauro de Vasconcellos. Lembro, porém, do quanto me emocionou o episódio no qual o única pessoa amiga do narrador-personagem morreu. A tristeza do menino me contagiou. Também chorei. Emociono-me diante da solidão dos seres, emociono-me diante da separação provocada pela morte. Marilena Chauí nos diz que "descobrimos nossos próprios pensamentos e nossa própria fala graças ao pensamento e à fala do outro." As minhas fragilidades não foram descobertas pela leitura do referido livro, mas, com certeza, houve forte identificação de minha psiquê com o episódio comentado.

A escrita, por sua vez, também tem grande importância. Rubem Alves, educador, escritor e teólogo, relata que escreve esperando ser devorado pelos seus leitores. No Ensino Médio, passei por uma experiência que, de certa forma, tem relação com que diz Alves. Uma produção de texto que fiz sobre o tema a mulher foi elogiada pela minha professora de português Maria José e lida para toda a classe. Foi um grande presente que recebi. Era meu aniversário...


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